Primeiramente, no artigo “Brasil em risco no Major 2023: Europeus exploram ponto fraco”, veremos um comparativo entre as equipes do RMR europeu A e B com o RMR das américas afim de expor um possível ponto fraco das equipes brasileiras.
RMR das Américas
A princípio, há quem diga que os profissionais de CSGO de modo geral não gostem de jogar o mapa Vertigo. Logo, se olharmos apenas para os jogos do RMR americano, de fato isso faz sentido. Afinal, das 16 equipes que jogaram o RMR nas Américas, totalizando 25 mapas jogados, apenas 1 foi na Vertigo, ou seja, Vertigo foi jogado em apenas 4% dos mapas pelas equipes do continente americano
Por outro lado, para efeito comparativo, os números do RMR Europeu são diferentes. Vamos ver no detalhe:
RMR Europeu A
Enquanto as equipes americanas evitaram jogar o mapa Vertigo no classificatório para o Major, equipes do RMR Europa A como NaTus Vincere, Fnatic, Bad News Eagles, etc, de um total de 33 mapas jogados, a Vertigo esteve presente em 8 delas, ou seja 24.24%
RMR Europeu B
Por outro lado, o RMR Europeu B, que conta com equipes como Heroic, Team Vitality, NIP, BIG, G2 e outras, estão na metade do torneio classificatório rumo ao Major e já jogaram o total de 18 mapas (consideramos apenas até a rodada 2), sendo que 8 vezes o mapa escolhi foi Vertigo, isto é, 44,44% dos mapas escolhidos no RMR europeu B foi Vertigo!
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Conclusão: Brasil em risco no Major 2023?
Logo, podemos concluir que equipes brasileiras evitaram jogar Vertigo no classificatório para o Major, cenário totalmente diferente quando olhamos o cenário Europeu.
Por fim, isso pode significar duas coisas:
- FURIA, paiN e Fluxo podem surpreender os times europeus por não terem exposto seu jogo na Vertigo;
- Os europeus estão melhores preparados nesse mapa, que é um possível ponto fraco das equipes brasileiras.
Sendo assim, esperamos que as três equipes brasileiras que estarão presentes no Major 2023, avaliem dados com estes e se preparem para jogar de igual de igual contra algumas das melhores equipes do mundo!
Engenheiro de sistemas e apaixonado por Counter-Strike, Leandro jogou pela primeira vez no ano 2000. Desde então acompanha o cenário.
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